segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Jesus Perante Pilatos


Marcos 15: 5 -11
Jesus perante Pilatos se recusou a Responder as acusações (v5), o que me serve como exemplo quando estamos sendo acusado pelo nosso adversário ou ate mesmo irmão da igreja. O silêncio de Jesus demonstrou o comportamento de alguém que não devia nada, pois só precisa de defesa aquele que faz algo de errado. Levando pro lado espiritual quando nosso adversário nos acusa de pecados cometidos, entramos em um estado de defesa para justificar o nosso ato e esquecemos completamente que a justificação veio pelo sacrifício de Jesus na cruz. O apostolo Paulo enfatiza isso no capítulo 3 de Romanos, pois muitos estavam se justificando através de obras e muitos Judeus estavam acusando os gentios recém convertido de não praticarem dos ritos que consideravam servir de Justificação. Porem o que temos que ter em mente quando somos acusados é que estamos limpos e Justificados pele fé no sacrifício de Jesus. Portanto pare de se justificar, se tens algum pecado confesse a Deus, não dando desculpas que justifique tal ato, pois Deus conhece o nosso coração.
Nos Versículos 6 até o 11, entendemos que Pilatos não queria condenar Jesus visto que esse não tinha feito nada de errado,  entendemos também que os Judeus incentivados pelos sacerdotes pediram a soltura de um homicida e a crucificação do Mestre. Ao Ler isso eu interpreto como se tudo isso não passava de uma cena teatral, porem de maneira representativa do que realmente estava acontecendo, ou seja, aquilo de fato era real no nosso mundo, porem estava representando algo que estava acontecendo no mundo espiritual.
Imagino  que a relutância de Pilatos de condenar Jesus, um homem que era inocente, porem tinha que ser feito para garantir a paz no reino, evitando assim mortes. Essa atitude de Pilatos seria uma representação da atitude de Deus lá no seu trono, relutante em querer crucificar seu único filho, porem era necessário para evitar a morte e condenação da sua criação.
Imagino que o incentivo dos sacerdotes em crucificar Jesus, seria nossa carne tendenciosa para o pecado que nos incentiva todo dia a gozar das concupiscências desse mundo, rejeitando assim o justo e santo Cristo.
Imagino que a soltura de Barrabás cujo significado do seu nome é “Filho do Pai”, representava-nos, que também somos seus filhos, sendo livres das algemas do pecado, livres dos nossos desejos carnais, livres para recomeçar do zero. O que me leva a outra reflexão,  de que, até mesmo no momento de prisão, Jesus cumpriu o seu papel de liberta e salva as almas que outrora estavam presas. Barrabás não foi solto por que o povo assim quis, Barrabás foi solto porque Cristo se condenou no lugar dele como um ser da pior espécie a fim de salva-lo.

Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.
Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.
Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. 
Isaías 53:4-7

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